Informações e vendas direto com Autor: José Barbosa de Carvalho josebarbosalivro@gmail.com
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AUTOR: JOSÉ BARBOSA DE CARVALHO
PÁGINAS: 262
A obra é fundada no estudo da situação de luta pela terra na região amazônica, enfatizando o drama vivido pelos seringueiros, índios posseiros e caboclos ameaçados pelo avanço do latifúndio e dos agentes a serviço dos “grileiros” e grupos interessados em ocupar e se apropriar das terras e riquezas da Amazônia.
Aproximadamente 15 milhões de camponeses simplesmente não têm nenhuma propriedade rural, o que por si só explica a intensidade dos conflitos de terra que a cada dia cresce, em que segundo o autor, 1% dos proprietários rurais controla 50% das terras agricultáveis, onde a maioria dessas terras simplesmente não está incorporada ao processo produtivo, cenário propício à conflitos.
A obra trata ainda da questão indígena, as grilagens de terra no Amazonas, os conflitos aquáticos e agrários, os desmatamentos e queimadas, a lei de regularização fundiária na Amazônia e as metas fixadas pelo Brasil no encontro de Copenhague (cop-15).
Desmatamentos, Grilagens e Conflitos Agrários no Amazonas, por apresentar uma pesquisa feita com precisão e riqueza de dados, serve como material de consulta obrigatória para professores, estudantes, profissionais de agronomia e todos aqueles que de uma forma ou outra vivem a questão agrária no Amazonas.
José Barbosa de Carvalho nasceu no ano de 1954 em Cambira, município de Jandaia do Sul, Estado do Paraná. Aos 16 anos de idade, chegou à Amazônia acompanhado da família que, incentivada pelo regime militar, fixou-se no km 101 da rodovia Transamazônica com o objetivo de “explorar” uma colônia do Incra, de cem hectares. Em 1973, transferiu-se para Manaus a fim de prosseguir seus estudos e trabalhar na construção do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes. Formou-se engenheiro agrônomo em 1984, pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Foi repórter do jornal Tribuna da Luta Operária e editor de o Tribuna da Chapada.
Desde então ocupou cargos de destaques na área da Administração Agrária no Estado, o ultimo deles é Assessor I, na Sepror, Secretaria de Estado de Produção Rural desde 2007.
Fonte: Livraria Valer
A grilagem nada mais é que a apropriação indevida de terras públicas, através da falsificação de documentos. Várias são os interesses para a existência dessa prática: especulação imobiliária, venda de recursos naturais do local (principalmente madeira), lavagem de dinheiro e até captação de recursos financeiros.
Aliás, é bom lembrar que grileiro não é a mesma coisa que posseiro. O primeiro normalmente tem poderio econômico, circula nos corredores do poder e não vive na terra. O posseiro é aquele pequeno agricultor que toma posse da terra para sobrevivência.
A grilagem de terra conta hoje também com a ajuda da tecnologia, seja com o GPS, que ajuda na localização das terras, seja com a própria internet, onde são vendidos lotes enormes de terra sem nenhuma comprovação documental definitiva.